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Pensamentos aleatórios

Uma carta qualquer...

Oi,
Tô escrevendo essa carta porque acho que não quero mais me calar. Durante meses eu sinto uma sensação frustrante de querer fazer e falar algo; me sinto patética e idiota por escrever pra você; sei que é difícil mas não me ache mais estranha do que você já deve pensar sobre mim. Eu tô aqui com um propósito, então lá vou eu:
Eu presto  atenção em cada detalhe do seu rosto; em cada gesto e olhar eu sinto o seu humor. De um jeito inexplicável você gruda no meu olhar e acaba que tudo é preenchido por você.
Já idealizei tanto. Há uma admiração, sim; mas não é só isso. Se bem que, talvez tenha nascido assim. Como nasceu, não sei. Só sei que há algo escorregadio e grudento que não sai de mim. É algo que voa e se expande, tomando boa parte de uma terra desolada e muito florida. Flores pra você.
Quando analiso o caso me critico muito, mas só nesses minutos quero me permitir mais. Não, não é um sonho ou ilusão. Não é um delírio. Não é como se eu tivesse usado uma droga. Eu sei que vou quebrar a cara e estou certa disso (sem falar na vergonha...)mas mesmo me tornando ridícula e sabendo que não há nada que nos aproxime, eu preciso perguntar:
Há uma primavera linda e perfumada no meu coração. Você aceita flores?
   

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